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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Tom Zé encerrará Festival de MPB 2011 de Indaituba


O encerramento do Festival de Música Popular Brasileira (MPB), realizado pela Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria de Cultura, será marcado pelo show de Tom Zé, no dia 10 de julho, na concha acústica do Parque Ecológico. A final começará às 17h e o cantor subirá ao palco após a apresentação dos seis finalistas: “Armando Fernal” (Sorocaba), “Caroline Mattos” (Indaiatuba), “Diogo Peixoto” (Indaiatuba), “Sara de Almeida” (Indaiatuba), “Thiago Gusi” (Salto) e “Wilson Neto & Roberta Ferreira” (Indaiatuba). O espetáculo será aberto ao público e a entrada é franca.

O show será a última apresentação de Tom Zé antes de viajar aos Estados Unidos para participar do Festival do Lincoln Center, em Nova Iorque, um dos centros mais renomados daquele país. Em Indaiatuba, o artista estará acompanhado da sua banda, com Cristina Carneiro (teclado e voz), Jarbas Mariz (percussão, bandolim e voz), Lauro Léllis (bateria), Renato Léllis (guitarra e vocal), Felipe Alves (baixo e vocal) e Luanda (voz).

Biografia
Antonio José Santana Martins – Tom Zé, é compositor, cantor, performer, arranjador, escritor e nasceu em Irará, na Bahia, no dia 11 de outubro de 1936. Nascido em uma família de classe média economicamente favorecida, já que seu pai, comerciante de Irará, ganhou na loteria federal, Tom Zé passou a infância em sua cidade, no Recôncavo baiano. Em Salvador, se interessou por música e cursou por seis anos a Universidade de Música da Bahia, depois de ter passado em primeiro lugar no vestibular. Essa escola contava com professores como Ernst Widmer, Walter Smetak e Hans Joachim Koellreutter. Na mesma cidade, participou do espetáculo “Nós, Por Exemplo”, no Teatro Castro Alves. Em São Paulo, participou da “Arena Canta Bahia”, musical dirigido por Augusto Boal e da gravação do disco definidor do Tropicalismo, “Tropicália ou Panis et Circensis”, em 1968.

Levou o primeiro lugar no IV Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record, com a canção “São Paulo, Meu Amor”. Gravou seu primeiro disco, “Tom Zé – Grande Liquidação”, que tematiza a vida urbana brasileira e em 1973 lançou “Todos os Olhos”. Em 1976, lançou “Estudando o Samba”, recebido então com certa perplexidade, por sua ousadia formal. Porém, foi ouvido casualmente no final dos anos 80 pelo multiartista David Byrne, ex- Talking Heads, que perguntou por telefone a Arto Lindsay: “que país é esse, que tem um artista assim e que tão poucos conhecem?” e lançou sua obra nos Estados Unidos, com total sucesso de crítica.

A compilação “The Best of Tom Zé”, da gravadora de Byrne, foi o único álbum brasileiro a figurar entre os dez discos mais importantes da década nos EUA. Em 1998, “Com Defeito de Fabricação”, disco que fala sobre o homem do Terceiro Mundo, é listado entre os dez mais importantes do ano pelo The New York Times. Para o Grupo Corpo, Tom Zé compôs “Parabelo”, com José Miguel Wisnik (1997) e “Santagustin” (2002). É tema de três documentários, premiados nos festivais nos quais foram apresentados: “Tom Zé, ou Quem Irá Colocar Uma Dinamite na Cabeça do Século?”, de Carla Gallo (2000); “Fabricando Tom Zé” (2006), por Décio Matos Júnior e “Tom Zé – Astronauta Libertado”, por Igor Iglesias, cineasta espanhol (2009).

Tom Zé é autor de “Tropicalista Lenta Luta” (Publifolha, 2003), “Cidades do Brasil – Salvador” (Publifolha, 2006) e “Ilha Deserta – Discos” (Publifolha – 2003). Lançou recentemente (2010), pela Biscoito Fino, o CD e DVD “O Pirulito da Ciência”, produção de Charles Gavin. “Todos os Olhos” foi relançado em vinil. Em outubro de 2010, a Luaka Bop lançou, nos EUA, antologia/ box em vinil, intitulado "Explaining Things So I Can Confuse You" (Tô te explicando pra te confundir). No dia 7 de Dezembro/ 2010, no Palácio dos Bandeirantes, o Governo do Estado de São Paulo concedeu a Tom Zé o "Prêmio Governador do Estado - Destaque em Música no ano de 2010".

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